Ferna
nda Chemale apresenta 25 fotografias 60 x 60cm, intituladas ElefanteCidadeSerpente. As imagens foram selecionadas para a edição do livro homônimo, que retrata o cotidiano do homem nas grandes cidades. Fernanda encarou o desafio de criar uma coleção de fotografias sobre as cidades hoje, sem o compromisso de documentar os edifícios, as avenidas, as pessoas, enfim a história sociocultural do espaço urbano. “Olhar a cidade, registrar seu cotidiano, sentir o pulsar irritante, perceber o movimento incessante. Ver a cidade nem sempre significa veracidade. É exatamente essa a principal idéia que perpassa no livro ElefanteCidadeSerpente. Fernanda assume olhar a cidade fotografando-a com uma acelerada visão, tipo zapping, permitindo que nós, leitores, sejamos parcialmente responsáveis pela montagem de incríveis caleidoscópios. Sua percepção aguçada, associada a um fantástico sentido de unidade fluida e plástica, possibilita que o heterogêneo e a descontinuidade, presentes nas metrópoles contemporâneas, apareçam como uma síntese que materializa seu gesto livre e expressivo”, diz o crítico de fotografia Rubens Fernandes Junior. A gaúcha Fernanda Chemale é fotógrafa e artista visual. Autora dos livros “Tempo de Rock e Luz” e “ElefanteCidadeSerpente”, nome do seu mais recente trabalho que será apresentado no IBEU durante o FotoRio 2009. A série já foi exibida na Galeria dos Arcos da Usina do Gasômetro em Porto Alegre, em 2008 e no Centro Cultural de la Cooperación Floreal Gorini, em Buenos Aires, no mês passado.Kryka Pujol / Edson Teixeira
apresentam 13 imagens, de dimensões variadas, intituladas Fotorritmia. O ritmo na fotografia se manifesta pela repetição de elementos – linhas, formas, volumes, cores, tons – que em sua multiplicidade tornam-se o tema principal da composição. São fotografias que capturam estruturas rítmicas em variados ambientes, conduzem o olhar do espectador através de padrões lineares e curvilíneos, permitindo um transitar entre o elemento e o conjunto, entre o singular e o plural, entre o indivíduo e o coletivo. O ritmo está presente, por exemplo, na horizontalidade dos terraços incas de Machu Picchu, nos losangos da fachada de inspiração veneziana do Palácio do Governador, na Ilha de Rodes (fotografias de Edson Teixeira), como também, na manipulação digital de imagens, onde Kryka Pujol é capaz de criar padrões que intrigam o espectador. Foi a partir da exposição coletiva Policromia: Olhares & Experimentações, no FOTORIO 2005, que os dois fotógrafos iniciaram um trabalho em conjunto, explorando diferentes temas e técnicas. FOTOS INAUGURAÇÃOO que você achou disso?
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