Não é possível falar sobre a História dos Estados Unidos sem citar a Guerra Civil Americana. Foram quatro anos de combates sangrentos, entre 1861 e 1865, que deixaram mais de 600 mil americanos mortos e destruíram grande parte da infraestrutura do sul do país. Mas quais foram suas causas? E o que aconteceu como consequência dela?
Também conhecida como Guerra de Secessão, foi uma tentativa de separação entre os Estados do Sul e do Norte. Os nortistas eram livres, enquanto os sulistas eram escravocratas. Logo antes das eleições presidenciais de 1860, que elegeriam Abraham Lincoln – candidato a favor da abolição da escravidão –, alguns estados do Sul declararam sua secessão e formaram os Estados Confederados da América. Essa criação foi dada como ilegal, e o país se preparou para a guerra. Os confederados achavam que os países europeus, que eram tão dependentes do algodão produzido lá, interviriam e reconheceriam a criação da confederação, o que não aconteceu.
Depois dos quatro anos de guerra, o Sul foi derrotado e a Confederação abolida, com diversas consequências financeiras e sociais. Ressentimentos e atritos entre as populações perduraram por gerações. O país se dividiu: enquanto o Sul perdeu toda sua influência política, econômica e cultural, apesar das dificuldades financeiras, o Norte cresceu de maneira exponencial e o comércio espalhou-se para o território americano como um todo. É a partir desse momento que os EUA começam a se destacar como uma potência mundial.
A escravidão foi abolida de fato em agosto de 1865. No entanto, o lugar dos afro-americanos na sociedade americana continuou marginal, com pouquíssimas políticas de inclusão.
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