Ordem e progresso
Políptico de 4 esculturas de parede | 37x150x4cm (37x32x4cm cada)
Pintura acrílica sobre papelão cortado com abas | 2020
Myriam Glatt (myriamglatt) vive e trabalha no Rio de janeiro. Formada em arquitetura pela Santa Ursula R.J., pós-graduada em artefilosofia Puc R.J. (2014). Estudou arte no San Francisco Art Institute, no Santa Barbara City College, Ca USA (83/84), pintura/teoria na EAV Parque Lage-R.J, com Charles Watson (95/97), João Magalhães, Ivair Renaldim, Daniel Senise, Fernando Cocchiarale e Marcelo Campos (2008 a 2013). Participou de grupo de estudos dos curadores Marcelo Campos (2015), Daniela Labra (2017), Keyna Eleison (2018) e Marisa Flórido (2019). Acompanhamento Ivair Reinaldim e Pollyana Quintella (2020).
A artista participa do Salão com uma série de esculturas de parede.
Texto da artista sobre as obras:
A obra ORDEM E PROGRESSO (2020), feita exclusivamente para o Salão de Artes Visuais Galeria Ibeu Online, opera uma desconstrução dos elementos que compõem a bandeira nacional: losango, esfera, faixa e estrelas. Cada um deles é pintado em sua cor original, mas já separados e desmembrados de seu contexto original. O que se realiza é um processo de decupagem da bandeira, questionando a eficácia dos ideais projetados por ela no presente.
Mas não se trata apenas de comentário crítico. A obra é também um exercício de composição que interpreta esses elementos a partir de sua vocação geométrica e abstrata. Além disso, há alguns anos, minha pintura se realiza sobre suportes de embalagem e outros materiais de descarte. Em ORDEM E PROGRESSO é possível notar que o suporte para a pintura são caixas de “pizzas” abertas, cujas abas agregam informação plástica para o trabalho, projetando-o para além do bidimensional. Na quarentena, esse processo se intensificou, pois comecei a coletar meus próprios descartes, reunindo caixas de diversos materiais que estavam disponíveis na minha própria casa.
Principais individuais: Arquiteturas Instáveis- Candido Mendes, curadoria Paulo Sergio Duarte (2020), Plano Pictórico Piloto – Museu dos Correios Brasília, curadoria Ivair Reinaldim (2019, Descartes – Centro Cultural Correios RJ, texto curatorial Mario Gioia (2018), Descartes – Centro Cultural Correios SP, curadoria Keyna Eleison (2017), Tempo, da contenção à expansão – CCJF, curadoria Isabel Sanson Portella (2017), Coletivos, manchas e contornos – Galeria TAC, curadoria Mário Gioia (2015);
Principais coletivas: 11º Salão Artistas sem Galeria – Galeria Zipper SP (premiada em 3º lugar), Galeria Lona SP, Galeria Murilo Castro BH , curadoria Celso Fioravante (2020); Nas Àguas que se Escondem – Espaço Cultural Correios Niterói, curadoria Marisa Flórido (2019), Paralela Eixo – Reserva Cultural Niterói (2019), ArteFormatto – Espaço Bossa Nova SP, curadoria Gisele Rossi e Lica Pedrosa (2018) Ocupação corredor cultural CCBB/Casa França Brasil/ Correios RJ – Curador Paulo Branquinho (2018); Carpintaria para Todos – curadoria Marcelo Campos, Bernardo Mosqueira e Luisa Duarte (2017); Fora da Ordem – Parque das Ruinas (2017) Circuito Interno fevereiro – Fabrica Bhering (2017); Qual é o seu link ? – Centro M. Calouste Gulbenkian, curadoria Lucia Avancini (2015 ); Onde estou – Galeria Tac Galpão, curadoria Marcelo Campos (2013).
Premiações:
2020 – 11o Salão Artistas sem Galeria – Galerias Zipper, Lona SP e Murilo Castro BH – 3º Lugar
Acervos – particulares – Colecionadores Claudio Valansi , Sabina Matz, Zé Ronaldo
Instituições – Centro Cultural Correios RJ, SP e Universidade Federal do Espírito Santo
Leilões Beneficientes virtuais 2020- Nelson Sargento, curadoria Gloria Ferreira
CUFA(Central Única das Favelas) – Galeria Úmida, curadoria Carlos Bertão