A exposição individual faz um panorama dos últimos anos de produção da artista, em um projeto pensado especialmente para o espaço em Copacabana. Reunindo objetos, vídeo e desenhos, Cosmopolita se apresenta como uma grande instalação que tem como ponto de partida uma iconografia de “recuerdos” de turismo para questionar fronteiras geográficas, países, culturas e suas pretensas dissoluções, além de uma releitura sobre uma outra viagem – a Voyage Pittoresque de Debret.
Segundo a curadora da mostra, Fernanda Lopes, “Ao passar pelo arco dourado, Cosmopolita, de Claudia Hersz, também parece nos transportar do espaço da Galeria Ibeu, no coração de um dos bairros mais conhecidos do mundo, para outro mundo. Ou melhor, parece nos fazer pensar por alguns instantes “E se as coisas como conhecemos funcionassem a partir de outra lógica?”.
Hersz amplia seu campo de ação analisando outros “cosmos”, como o do Colecionismo e o da Arte – a partir da ideia da Arte como parque temático. Apresenta peças da série A Minha Coleção, que consiste em miniaturas de obras de outros artistas (Rauschemberg, Louise Bourgeois, Anna Bella Geiger, Barrão, Alexandre Vogler , entre outros). Estas peças, majoritariamente na escala 1/Barbie, convivem com uma sala de jogos, oferecendo ao espectador a possibilidade de vivenciar estes embates, similaridades e antagonismos – em micro e macrocosmos.
Claudia Hersz, graduada em Arquitetura e Urbanismo pela UFRJ, participou de exposições no Brasil e no exterior (Suíça, EUA, Colômbia e Cuba). Integrou a 7ª Bienal do Mercosul com a obra Babo Merleau, além de coletivas como Abre-Alas 2011 (Gentil Carioca-RJ), Nova Escultura Brasileira (Caixa Cultural-RJ), 10º Salão da Bahia. Integrou a edição Rumos Itaú Cultural 2011/2013 e a exposição DESLIZE no MAR-RJ. Seu projeto Ninhumanos foi contemplado pelo Prêmio Interferências Urbanas/RJ 2008, recebeu o prêmio aquisição 2011 no Salão de Pequenos Formatos UNAMA-Pará. Apresentou, em 2010, a individual ToYS É NóIS no Centro Cultural Justiça Federal-RJ, ::KHAZA:: no Espaço Cultural Sergio Porto, em 2011, e no Centro Cultural São Paulo em 2012 (Prêmio Aquisição para a Coleção de Arte de São Paulo) e Ao Modo Quase Clássico, na Galeria Portas Vilaseca – RJ. Tem obras nas coleções de arte da cidade de São Paulo (SP), Gilberto Chateaubriand (RJ), Fundação Romulo Maiorana (PA), além de diversas coleções particulares.
Claudia Hersz – Cosmopolita
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