1- Na sua opinião, por que jovens artistas ainda têm interesse em participar de salões?
Acredito que a participação em salões seja importante para a inserção do trabalho de novos artistas no circuito de Arte Contemporânea do Rio de Janeiro. Com a extinção do Salão Carioca e dos tradicionais “salões de arte”, existem poucas alternativas para jovens artistas mostrarem suas pesquisas e desenvolvimento de trabalho.
2- Qual a importância para você em colaborar com um projeto como Novíssimos? O que isso agrega (ou agregaria) para sua formação e para sua trajetória artística?
A de estar somando e participando do trabalho do outro, em diálogo com uma proposta curatorial, além de fazer parte da história do Salão. Para o amadurecimento do trabalho e como estímulo de novas investigações.
3- Como ficou sabendo das inscrições? Já conhecia o Salão ou a Galeria Ibeu?
Pelos canais de divulgação de arte. Tanto o Salão quanto a Galeria Ibeu.
4- De que modo o(s) trabalho(s) exposto(s) na Galeria pode(m) ser compreendido(s) em relação a sua produção, vista em conjunto?
Existe uma autonomia nos vídeos expostos na Galeria, sendo que esses trabalhos fazem parte de uma série em desenvolvimento, que chamo de “videoworks” – onde investigo “passagens” de curta duração de espaços em trânsito. Esse trabalho se complementa com as séries fotográficas.
5- Poderia falar um pouco sobre seu processo investigativo?
O meu processo de investigação acontece pela observação de aspectos do meu cotidiano; trabalho com “deslocamentos” e na curiosidade provocada por sentimentos e acasos – a fotografia e o vídeo são os principais meios e fontes de estímulo, experimentação e sentido para a minha vida.
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