2. Como foi participar de Novíssimos, em 2007? O que isso acarretou para sua formação como artista?
Foi muito importante não só pela visibilidade que essa exposição Novíssimos permite no meio da arte hoje, como também pelas oportunidades que se abrem para futuras exposições, como é meu caso na exposição individual “Percursos” na Galeria de Arte Ibeu, em 2009.
3. Como você vê a recepção de seu trabalho pelo meio de arte? Sua exposição Percursos tem recebido muitos comentários?
Vejo que estou no caminho certo; recebi sim alguns bons comentários que só me incentivam a continuar a trabalhar no campo das artes plásticas.
4. É no intercâmbio entre desenho e colagem que o sentido de construção fica mais perceptível nos trabalhos expostos. Você poderia falar um pouco mais sobre seu processo criativo? De que modo desenho e colagem extrapolam a dimensão técnica para tornarem-se “procedimentos reflexivos”?
O desenho funciona como um projeto onde o pensamento plástico se estrutura; nas colagens o que mais acontece é a execução desse pensamento, porém, sempre aberto para novas descobertas. No meu caso os materiais industriais que uso, como telas plásticas, tecidos, folhas transparentes em acrílico, etc, dialogam com meu processo criativo, muitas vezes sugerindo caminhos a se tomar.
5. Como se deu a inserção de materiais de construção, bricolagem e decoração em sua poética?
Há alguns anos venho realizando uma grande pesquisa com diversos materiais. Através dessa pesquisa pude experimentar estes materiais em suportes diferentes, como papel, MDF e acrílico. Assim ,neste processo de investigação, experimentação e busca, fui construindo esse trabalho que hoje se apresenta nessa exposição Percursos.
6. A sombra projetada parece ser um elemento de grande importância em alguns trabalhos expostos. Esse é um dado que já está inserido no processo de criação ou uma preocupação que aparece após a formalização da obra?
A sombra aparecia no meu pensamento como uma variável a ser explorada na construção desses trabalhos. Depois de finalizados alguns dos trabalhos (como o tríptico, o díptico e a colagem “Duplo”, na caixa de acrílico), a sombra passou a ser sim um dado importante a ser valorizada como parte integrante dessas obras.
7. Seus trabalhos mais recentes são objetos tridimensionais, que ainda guardam alguma relação poética com as pinturas anteriores. Você intui quais as direções futuras que possivelmente seu trabalho irá tomar?
Não posso afirmar com certeza quais as direções futuras, mas possivelmente continuarei trabalhando com acrílico, explorando tridimensionalidade, transparências e materiais diversos. Sinto que pesquisa e experimentação vão continuar fortes no meu processo criativo.
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