Cláudia Lyrio é natural do Rio de Janeiro, onde vive e trabalha. É formada em Pintura e Letras (ambas UFRJ – Universidade Federal do Rio de Janeiro), tem Especialização em História da Arte e Arquitetura no Brasil (PUC-Rio) e Mestrado em Literatura Brasileira (UFRJ). Fez cursos livres na Escola de Artes Visuais do Parque Lage, cursos de técnicas gráficas no Museu Lasar Segall, São Paulo /SP e no Atelier Tarlatana, do Centro de Artes Calouste Gulbenkien, Rio de Janeiro/RJ.
Entre as principais exposições coletivas de que participou destacam-se: 7 Etnógrafos, Galeria dotArte, Belo Horizonte/MG (2020), curadoria de Efrain Almeida; A Melancolia da Paisagem, SemTítulo Arte Galeria, Fortaleza/CE (2019), curadoria de Efrain Almeida; Aos Fios Entreguei o Horizonte, Galeria Hiato, Juiz de Fora/MG (2018), curadoria de Marisa Flórido César; Miragens, Centro Municipal de Artes Hélio Oiticica, Rio de Janeiro/RJ; Além da Imagem, SemTítulo Arte Galeria, Fortaleza/CE; curadoria de Marisa Flórido César; e Imersões, Casa França-Brasil, Rio de Janeiro/RJ (2017).
Entre os salões, destacam-se: Novíssimos 2019 (Rio de Janeiro/RJ); 68º Salão de Abril Sequestrado (Fortaleza/CE – 2017), Guarulhos e Vinhedo (SP – 2016); e Rio Claro (SP – 2015). Recebeu Prêmio Aquisição em Pintura no Salão de Artes Visuais de Vinhedo em 2016. Em 2019, teve projeto selecionado pelo Museu de Arte de Blumenau, Blumenau/SC , onde realizou a individual Redesenhando a Paisagem, com curadoria de Ana Tereza Prado.
A artista participa do Salão com uma série de desenhos e aquarelas.
Texto da artista sobre as obras:
A artista pesquisa o ciclo da vida e a natureza em uma narrativa onde a paisagem emerge como protagonista. Perenidade e efemeridade são conceitos que se desdobram em seu trabalho. A artista se utiliza de suportes conhecidos, como a tela e o papel, tanto quanto realiza instalações, objetos, e pinturas em modo expandido.
Os trabalhos da série Parasita, realizados no recente período de quarentena foram um modo de pensar sobre a vida e o vírus que nos invade, habita e ameaça, como um parasita. É em nós que ele sobrevive, se desenvolve, se reprograma, se reproduz, se espalha. A escolha da aquarela como linguagem se relaciona com a tradição da pintura de ilustração botânica. A forma da representação, no entanto, é antes de tudo marcada por um lirismo melancólico, como acontece muitas vezes nas obras da artista.
Como um processo natural, esse imaginário se repensa enquanto conteúdo e continente. Às parasitas, seguiram-se, as cascas, vocabulário retomado, com a mesma a mesma matéria fluida de desenho, cor e água. Somos casca, cápsula, invólucro do que vive dentro de nós.
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