Como parte das atividades Expo-Gráficas de NOVÍSSIMOS 2011, Ivair Reinaldim propõe aos selecionados uma pequena conversa-entrevista que objetiva ampliar as discussões quanto ao papel dos salões na formação e carreira do artista, como também apresentar um pouco mais de cada pesquisa desta edição de NOVÍSSIMOS.
Conheça agora um pouco do processo de Lin Lima (Niterói, RJ).
1- Na sua opinião, por que jovens artistas ainda têm interesse em participar de salões?
É preciso mostrar o trabalho de alguma forma, colocá-lo à prova, dar a “cara à tapa”, e nesse sentido os salões ajudam, principalmente quando se está em começo de carreira. Se a proposta do salão agrada ao artista é interessante querer participar.
2- Qual a importância para você em colaborar com um projeto como Novíssimos? O que isso agrega (ou agregaria) para sua formação e para sua trajetória artística?
A meu ver durante algum tempo o salão perdeu credibilidade. Talvez por comodidade ou pelo desgaste que a idéia de salão passou a ter. Ou mesmo por qualquer outra razão que eu, ainda engatinhando em arte, não saiba explicar. Felizmente houve uma oxigenação na organização e curadoria e o interesse por parte dos artistas aumentou. Essa mudança atinge também os artistas, que por sua vez encaram com mais seriedade o projeto sugerido. É importante saber que agora fazemos parte da história do salão, aumentando a responsabilidade em relação aos próximos objetivos.
3- Como ficou sabendo das inscrições? Já conhecia o Salão ou a Galeria Ibeu?
Já conhecia o salão e a galeria. Há uns quatro anos me inscrevi pela primeira vez e antes disso já ouvia falar do salão.
4- De que modo o(s) trabalho(s) exposto(s) na Galeria pode(m) ser compreendido(s) em relação a sua produção, vista em conjunto?
Meus trabalhos surgem, em sua grande maioria, da experiência in loco, raramente faço projetos ou planejamentos. “Luz contínua” é um dos exemplos mais claros disso. Eu estava ali, a coisa começou a acontecer…
5- Poderia falar um pouco sobre seu processo investigativo?
Essa pergunta começou a ser respondida na anterior. Busco sempre uma simplicidade na execução que trago desde pequeno, nunca gostei de complicar e quanto mais simples melhor. Tempero isso com muita paciência e persistência, e o resultado às vezes parece intrincado, mas a execução é sempre muito simples. Trabalho bastante a questão do desenho, mas a fotografia tem sido um grande desafio. Antes de saber que me tornaria artista olhava para determinadas situações, fazia minhas conexões lógicas ou imaginativas e sempre queria mostrar a alguém, fazê-las participar daquilo de alguma forma. Ainda tento isso e a fotografia está sendo uma grande aliada. Acho que tá começando a funcionar. De resto é “deixe-me ir, preciso andar”…
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