Com 40 anos de experiência no ensino de Português para Estrangeiros, o Ibeu oferece diferentes programas para atender às suas necessidades: aulas remotas, aulas presenciais e cursos de verão/cursos de curta duração em nossos programas personalizados de estudo no exterior. O estudante do segundo ano de graduação na Universidade de Yale, com especialização em estudos urbanos e educação contou um pouco da sua experiência com o programa! Confere só:
“Quando você estiver na universidade, dê a si mesmo a oportunidade de estudar sobre
as belas culturas de outros países. Há muito o que aprender”, disseram-me meus pais quando
eu era criança. Para eles, a conexão com culturas de outros países foi um privilégio que nunca
tiveram. No entanto, é a manifestação única da minha comunidade e das esperanças de meus
pais por uma educação dimensional e cultural que tive comigo enquanto morava no Brasil e
aprendia sobre sua beleza que eu poderia então compartilhar depois.
O IBEU e a ‘Sessão de Verão de Yale em Paraty e no Rio de Janeiro’ me
proporcionaram a oportunidade única de aprender de primeira mão sobre os modos de vida
dos residentes brasileiros durante a parte de hospedagem em casa de família do programa e,
ao mesmo tempo, expandir esses estudos etnográficos com uma base do legado histórico do
Brasil através de nossas aulas acadêmicas.
Notavelmente, e para minha sorte sendo mexicano no Brasil, as culturas latino-
americanas são definidas por seu amor pela comida. Da feijoada aos salgados da rua,
saborear os gostos da cozinha brasileira foi outra oportunidade apaixonante da qual eu ganhei
muito conhecimento. Ainda me lembro carinhosamente de aprender a fazer brigadeiros com
minha incrível mãe brasileira. No México, o passatempo favorito de minha avó é cortar cascas
de milho para cozinhar uchepos, uma sobremesa de purê de milho cozido no vapor. Percebi
que os uchepos eram muito parecidos com as famosas pamonhas do Brasil.
Também graças ao planejamento do IBEU, minha turma teve a oportunidade de aprender a dançar samba e forró com o professor de dança, Fabiano Vivas. Nos divertimos muito e percebemos que o forró
brasileiro e a música da banda regional mexicana é dançada de maneira semelhante. Estes
laços culturais cruzados vão muito além da vida cotidiana. Eles se manifestam através de
ações governamentais e sistemas díspares racializados que vimos se manifestar durante nosso
tempo no Brasil.
Tendo o privilégio de viver perto de uma praça e de uma ida à feira livre como um grupo
com Patricia, a coordenadora dos programas internacionais do Ibeu, fiquei impressionado com
a dinâmica animada que é fomentada nas praças. Tive a honra de conversar com vários
cariocas e ouvir as razões pelas quais eles valorizavam as praças. Portanto, baseei meu
projeto final nas praças, espaços públicos urbanos, e sua importância como centros de
solidariedade comunitária. Toda a apresentação oral que fiz foi em português. Foi um grande
passo para mim e para minha turma fazer isso, pois começamos o curso sabendo apenas
algumas palavras de português. Eu tenho muito amor por eles, a gente aprendeu e colaborou
para ter um crescimento grande.
Foi o prazer de uma vida inteira conhecer minha família anfitriã brasileira, Patricia,
Leonor, e o resto do pessoal do IBEU. Esta foi uma experiência única e inesquecível graças a
seu amor e apoio. Posso dizer com certeza que são pessoas como eles que realmente fazem
do Rio de Janeiro a Cidade Maravilhosa que é.
Ángel García López
Estudante do segundo ano de graduação na Universidade de Yale, com especialização em
estudos urbanos e educação
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O IBEU te ajuda a saber e a traçar o melhor caminho para o aprendizado